sexta-feira, 4 de março de 2011

Como ocultar o cadáver?



O desgoverno Gluglu Prandini morreu. Tá morto.

E o PT ficou com uma bomba na mão: onde esconder o cadáver?

Não que o PT tenha matado o desgoverno. Coitado, tem poder nenhum. Mas esteve o tempo todo ao lado do corpo que foi caindo, caindo - e o PT achando que o menino tava só brincando de mentirinha, de Torre de Pisa - até que... pum! (sempre eu no meio)... caiu duro. Dizem por aí que desgoverno bom é desgoverno morto. Mas não vou me meter nisso. Lavo as mãos pra não pegar gripe suína (a dengue tá por aí e sabe-se lá) nem pegarem minhas digitais (que são anônimas, ao contrário de minha pessoa, real e sincera, e de meu IP, que todo mundo já pegou no cantinho).

O PT é que tá na saia justa. Como guardar os votos caídos por toda parte, sair de fininho e ficar bem na fita?

Dindin Chapa Branca, que também não matou ninguém, mas sempre esteve por perto pegando umas notinhas que caíam do caderno do desgoverno de Gluglu Prandini, foi mais esperto pra sair de fininho. Decidiu se voltar pra Brasília, como os muçulmanos se voltam pra Meca. E sugar do Santo Daime, digo, Naime.

Já o PT tem medo de sair e ter que ouvir uma gritaria dos mortos-vivos (aqueles que têm emprego no desgoverno), a noite toda, tirando o sono como vampiros saídos da tumba. Vampiros que não se contentam com sangue - querem é grana, grana viva (nada de morta-viva ou morta-morta).

Eu mesmo falei aqui que tem gente no PT pensando em pasta pro corpo, mas esse negócio de maníaco da pasta é muito manjado na história da polícia.

Como ocultar o corpo, hein? Parece que resposta não tem, e o pior é que o corpo já tá fedendo, bem mais do que o pum (sempre por perto, mas sem ter nada com as cagadas). E as bactérias que infestam o cadáver podem destruir os votos rapidinho. Os belos votos que o PT, que não mistura política com religião, não quer ver transformados em ex-votos.

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