terça-feira, 2 de novembro de 2010

Sem ter onde cair morto?!


“Nenhuma cultura encontrou outra resposta para a morte a não ser sepultar com amor, cuidado e reverência os mortos. Antropólogos reconhecem no sepultamento os primeiros sinais de humanidade, separando-nos do mundo animal. O animal cai morto e aí fica. O ser humano é enterrado com ritos, símbolos e com orações fúnebres. Tudo pode terminar aí, mas mesmo assim o ser humano faz questão de sepultar seus semelhantes.” (João Batista Libânio).

As obras do novo cemitério de João Monlevade, herança de Carlos Moreira, continuam completamente abandonadas. Localizada entre os bairros Laranjeiras e Baú, a unidade II do Cemitério do Baú começou a ser construída em 2008 – último ano da gestão de Carlos Moreira, após a constatação de que não havia mais espaço para sepultamentos nos cemitérios do Baú e de Carneirinhos. Porém, o herdeiro Gluglu não deu prosseguimento à obra, que está num completo estado de abandono. Vale ressaltar que, se naquela época faltava espaço, imagine nos dias atuais... E, enquanto isto, os mortos já sepultados , se viram como podem ...

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