sábado, 8 de maio de 2010

A curtura de Glu Glu Prandini

Ninguém tem falado nada, acho que em respeito ao Luciano Roza (diretor executivo da Casa de Cultura), que, embora eu não conheça, dizem que é gente boa.
Mas a verdade é a seguinte: o governo Glu Glu Prandini não tem política de cultura. Nenhuma. Curtura pode até ter; cultura, não.

Quando fizeram a cabeça do Luiz Ernesto na Secretaria de Comunicação - ele era também presidente da Casa de Curtura (Cultura?) - , o papo é que ele passaria a estar envolvido na reestruturação da Casa, uma anomalia que, apesar de se chamar "Fundação", não tem autonomia administrativa nem financeira. Vive de restos dos outros. Mas nada foi adiante, até onde sei.

E uma verdade é que a cabeça do Luiz rolou porque certos donos de jornais - o Din Din do "Bom Dia", principalmente - não estavam satisfeitos com a grana que rolava dos cofres públicos e pensavam que ele era um entrave no caminho. A pedra no caminho, saca? Tanto que o secretário que entrou é amigo do Din Din. Nada contra ele - o secretário -, mas isso é verdade. Mas a Fundação Casa de Curtura (Cultura?) nada teve a ver com o troca-troca. Tenho certeza disso? Bom, quem me falou é de uma confiabilidade fora do comum.

Não rola nada de significativo na cidade. Só as efemérides. Aniversário disso, aniversário daquilo. É o eventismo populista, doença da direita que a falsa esquerda do Glu Glu Prandini assumiu. E que só o Gui Gui Assis (vou voltar ao assunto desse cara) defende. Ah, o tal secretário defende também.

3 comentários:

  1. Não é questão de defender ou não defender. Não acho que Pitty seja exatamente populismo. Ela chega a flertar com o rock alternativo. É lógico que defendo o governo. Vejo muitas virtudes nele sim. E vejo que a situação é a seguinte: se ficar o bicho pega...e...você já sabe o resto. Luciano no aniversário fez a política de abrir espaços para várias bandas religiosas locais e também para a banda Monlevadense Infocus, para o Serginho Martinelli que é quase local e trouxe Bartucada e Pitty. No carnaval abriu espaços para todos os MCs locais, quer dizer, na medida do possível tem tentado abrir janelas. Agora, esse negócio de falsa esquerda é mais uma falácia. Já vejo descolando-se uma esquerda da esquerda. Parece que vai optar por chupar laranja azeda e cuspir as sementes pros dois lados. Melhor seria que se costurasse as fissuras. Mas não tô vendo luz no fim desse túnel.

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  2. Muito pertinente essa sua matéria, pois,antes de o Luciano assumir, falei com ele pelo telefone, desejando-lhe um bom serviço frente à Pasta e aproveitei para, revivendo o tempo em que fui seu professor de Português e Literatura, lhe dizer, aliás relembrá-lo, que cultura é tudo o que o homem faz (religião, vestuário, moradia, alimentação,enfim, é o ser no seu modus-vivendi), porém parece que ele nao entendeu ou nao quis entender o meu recado.Por isso estamos vivendo com ele a reprodução de um trabalho desenvolvido "ipsis literis" de todos q já passaram por lá. Acredito sim que o fato de a Casa de Cultura nao experimentar de sua autonomia administrativa e financeira contribui e muito para que ele, Luciano Roza, nao decole com projetos significativos para a nossa Monlevade, tão carente de projetos sociais, culturais e educacionais.

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  3. Pois é sr Marcos martino, já que não tem como ver luz no fim do túnel..."Quem não tem colírio, usa óculos escuros."

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