Nem tudo aqui é sarcasmo. Soube dum troço que achei bacana. É o projeto "A Música Venceu", que é desenvolvido pela Fundação Bachiana Filarmônica e está sendo iniciado em João Monlevade, com patrocínio da ArcelorMittal, em parceria com a Secretaria Municipal de Educação. Segundo a siderúrgica, o projeto envolve "um curso voltado para crianças e jovens com o objetivo de ensinar os principais conceitos da linguagem musical" e vai e "está beneficiando cerca de 100 alunos da Emip" (Escola Municipal Israel Pinheiro).
Bacana, cara. E bacana também que, em junho, a Orquestra Bachiana Jovem fará um concerto em Monlevade, com a participação de João Carlos Martins, pianista porreta (malufista, mas isso são outros quinhentos). Um João tão porreta quanto o outro, o Gilberto, da bossa nova.
Isso, sim, nada tem a ver com o "eventismo populista" de que falei noutra postagem.
Esse lance do patrocínio da ArcelorMittal me estimula a falar do modelo brasileiro de incentivo à cultura (a Lei Rouanet e as demais, que acabam por tê-la como modelo), que, aliás, vem passando por discussões e muitas polêmicas. O Projeto de Lei 6722/2010, que trata da reformulação da Lei Rouanet, ainda tramita do Congresso Nacional.
Falo depois, talvez.
Ah, engraçado que a matéria que saiu hj no "Bom Dia" - só vi na internet - fala da apresentação do João Carlos e da Fundação Bachiana, mas nada fala do projeto, tão legal. Se fala em algum lugar, ou já falou antes, não vi; desculpem aí.
Tô bonzinho hoje? Rarrarrá! Carma, carma! Tenho dois lados, ou três, ou quatro, como todos os humanos, ora.
quinta-feira, 20 de maio de 2010
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